Segundo Diogo Dantas, as recentes mudanças no departamento de futebol do Flamengo têm deixado seus líderes ainda mais isolados. Marcos Braz, vice de futebol, e Bruno Spindel, diretor executivo, percebem um distanciamento crescente do grupo de jogadores. Esta situação se agrava com a saída de três profissionais nos últimos dias, o que desestrutura ainda mais o ambiente.
Os gerentes Juan e Fabinho, que mantinham a ligação entre o elenco e a diretoria, deixaram suas posições recentemente. A demissão do supervisor Gabriel Skinner também contribui para o clima de incerteza e descontentamento. Embora a demissão de Skinner tenha sido uma decisão de Braz e Spindel, as saídas de Juan e Fabinho eram articuladas pelo presidente Rodolfo Landim.
Contudo, oportunidades na CBF e no Corinthians impediram a demissão de Juan e Fabinho, o que contribui para a instabilidade do departamento. Agora, as responsabilidades do dia a dia serão assumidas por Carlos Noval, que acumulará as funções de gerente da base e de transição. Luiz Carlos, promovido da base, ocupará a vaga deixada por Fabinho como gerente do time profissional.
Apesar do respaldo de Braz e Spindel, a falta de um comando efetivo sobre os atletas é evidente até que os novos ocupantes dos cargos se adaptem. O futebol do Flamengo permanecerá em um período de transição, à espera do estabelecimento de uma nova hierarquia e dinâmica de trabalho. A reconfiguração do departamento reflete a busca por estabilidade e eficiência em meio a um contexto desafiador para o clube.
É fundamental que os novos integrantes da equipe de gestão do futebol rubro-negro sejam apoiados e orientados para que possam desempenhar suas funções com sucesso, garantindo assim uma transição suave e eficaz para o bem-estar e desempenho do time, mas o futebol do Flamengo seguirá sem um comando efetivo sobre os atletas por parte de profissionais de gestão até que os dois nomes alçados aos postos vagos se ambientem e estabeleçam a hierarquia